segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Terça-Feira, 1 de Novembro 2011

PROGRAMA


Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003




LOJA JINARAJADASA

Às 14h – Apresentação de vídeos

Às 15h30min – Coletânea de Escritos

Às 16h30min – Primeiros Passos em Teosofia

Às 17h30min – Estudo em grupo ‘Yoga - A Arte da Integração’

Às 19h – Estudos em grupo - As Dez Paramis
  

-Gerem compaixão pelos seres inferiores e, especialmente, evitem desprezá-los e humilhá-los.
Atisha
Atiśa Dipamkara Shrijnana (982-1054) foi um renomado e erudito mestre de meditação budista indiano que reintroduziu o Budismo no Tibete após o seu quase desaparecimento sob o reinado de Langdharma.
Foi abade do grande monastério budista Vikramashila na época em que o budismo Mahayana florescia na Índia. Foi convidado para ir ao Tibete por Jangchub Ö, o governador de uma região a oeste do Tibete, e sua presença contribuiu para o restabelecimento do budismo naquele país.



SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Segunda-Feira, 31 de Outubro 2011

PROGRAMA
 Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003



LOJA CONDE DE SAINT GERMAIN

14h – Conversando sobre Ocultismo

15h– O Duplo Etérico - parte 1[Ademar]


16h – Os Celtas e a Civilização Ocidental [Regina Medina]






LOJA HIMALAYA

Rua da Conceição, 99, sala 207, Niterói - (21)2710-3890 ou 2722-5886

Às 18h  – O Plano Astral [Ruy Vianna]








Morrer é mudar de corpo como os atores mudam de roupa. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Sabado, 29 de Outubro 2011

PROGRAMA



Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003


LOJA RIO DE JANEIRO


Às 15h30min – Cabala

Às 16h30min: ‘A Doutrina Secreta’ – Vol. 1 [Sória Lima dos Santos]







O sábio teme o céu sereno; em compensação, quando vem a tempestade ele caminha sobre as ondas e desafia o vento.
Confucio

SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Sexta-Feira, 28 de Outubro 2011

PROGRAMA 

Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003

  
LOJA AUGUSTO BRACET

Às 15h – A Visão Teosófica da Origem da Vida [Fernando Mansur]

LOJA NIRVANA

Às 17h – Estudos sobre o Cristianismo Primitivo
                 Continuação de Gnose Cristã
                  (A Alma Humana - capítulo 04)



Às 18h – Estudo do livro ‘A Sabedoria Antiga’ de Annie Besant – Capítulo 9 - CARMA








Às 19h – O Autoconhecimento-Marcos Resende(Presidente da Sociedade Teosófica no Brasil)
Facilitador : Sérgio Augusto Fernandes









Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Quinta-Feira, 27 de Outubro 2011

PROGRAMA



Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003



LOJA PERSEVERANÇA

Às 14h - Estudos em grupo de ‘Ísis sem Véu’, vol. I

Às 15h – Estudo do livro ‘Yoga - A Arte da Integração’ de Rohit Metha

Às 17h – Estudo do livro ‘Bhagavad-Gita’ por Glória Arieira [Denise Haikal]

Às 18h – Teosofia e Ciência [Luciano Areas e Jandir Passos]



*Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.



terça-feira, 25 de outubro de 2011

SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Terça-Feira, 25 de Outubro 2011

PROGRAMA

 Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003


 
LOJA JINARAJADASA

Às 14h – Apresentação de vídeos

Às 15h30min – Coletânea de Escritos

Às 16h30min – Primeiros Passos em Teosofia

Às 17h30minEstudo em grupo ‘Yoga - A Arte da Integração’

Às 19h – Analisando o Oculto em cada um de nós, baseado em Fernando pessoa





-Amigos, as coisas que desejam trazem tanta satisfação quanto beber água do mar; logo, pratiquem o contentamento.
Atisha

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Segunda-Feira, 24 de Outubro 2011

PROGRAMA

Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003

  
LOJA CONDE DE SAINT GERMAIN

Taj Mahal
14h – Vídeo: História da Índia

15h – Introdução a Filosofia Esotérica (1) [Lúcia Chianca]

16h – Os Mistérios e as Iniciações através dos Tempos [Ana Cristina]





COODENADORIA RIO DE JANEIRO

CURSO DE INTRODUÇÃO À TEOSOFIA – 
Às 18h30minA Lei da Evolução [Francisco Araújo]


LOJA HIMALAYA - NITERÓI
Rua da Conceição, 99, sala 207, Niterói - (21)2710-3890 ou 2722-5886

Apolonio de Tiana
Às 18h –  Apolônio de Tiana [Wanisa Lins]












-O homem que não coloca o bem da humanidade acima de seu próprio bem não é digno de se tornar nosso chela - não é digno de se elevar, em conhecimento, acima do seu próximo.
Mestre Morya



domingo, 23 de outubro de 2011

Trajetória da filosofia


A história da autoconsciência da humanidade e de seu maravilhamento com o mundo, a paixão pela sabedoria. Assim é a filosofia. A mais antiga filosofia registrada veio da Índia. O hinduismo tem um rico legado de sábios, de especulações e de instituições profundas sobre as maneiras do mundo.

Os antigos textos hindus chamados Vedas remontam a 1400 a.C. e os Upanixadis que se seguiram aos Vedas, datam de 800 a.C. Durante muitos séculos, os filósofos indianos haviam defendido uma concepção de realidade absoluta, ou Brahman, que era totalmente independente da experiência humana comum e por ela desconhecida. Segundo os escritores hindus, o Buda desenvolveu uma visão pela qual nossa concepção comum do universo e de nós mesmos é uma espécie de ilusão. E seus adeptos desenvolveram ricas teorias do conhecimento, da natureza, do eu e suas paixões.
Os hebreus antigos foram uma outra pujante força filosófica no mundo antigo. A concepção de um Deus único e da lei dada por Deus armaram o palco para a civilização ocidental. Eles nos deixaram um dos mais influentes livros da história, a Bíblia hebraica, ou o Antigo Testamento.
Mas antes dos hebreus antigos muitos povos já acreditavam na idéia de um Deus único como os babilônicos, mas o êxito dos hebreus foi contar sua própria história e refletir sobre ela. Já no Oriente Médio (Pérsia), um sujeito chamado Zaratustra de Balkh, ou Zoroastro (660-583 a.C.) começou a se mover rumo a um monoteísmo moral abrangente. Ele já se preocupava com o sofrimento e a maldade no mundo: como pode Deus permitir tamanho sofrimento?.
A China, no século VI a.C. já era uma cultura política extremamente avançada. Confúcio (600-500 a.C.) já falava da arte de governar, de conviver com os outros, do cultivo da virtude pessoal e a evitação do vício. Ele não tinha intenção de fundar religião, mas depois de sua morte ele foi admirado e o confucionismo (assim como o budismo) tornou-se a religião de um terço do mundo.


Confucio
E é na China do século VI que surge outro sábio chamado Lao-tsé que atribuía grande importância à natureza. Assim tanto o confucionismo quanto para o taoísmo, o desenvolvimento do caráter pessoal é a principal meta da vida. O pessoal é o social (confucionista). O pessoal é a relação com a cultura (taoísta). A filosofia chinesa coincidira na necessidade de harmonia na vida humana.
Os gregos (helenos) não foram, no início, grandes inovadores com a historiografia atual detalhada. Eram um grupo de indo-europeus nômades que vieram do norte e tomaram o lugar de um povo já estabelecido às margens do mar Egeu. Ao começar a comercializar em torno do Mediterrâneo, apropriaram de elementos de outras culturas. Dos fenícios, tomaram um alfabeto, alguma tecnologia e idéias religiosas\ousadas. Do Egito, tomaram os modelos que mais tarde definiram a arquitetura grega, os fundamentos da geometria e algumas das idéias exóticas da religião grega do “mistério” primordial.
Da Babilônia (hoje Iraque), os gregos tomaram a astronomia, a matemática, a geometria e ainda outras idéias religiosas. Assim, a filosofia grega emergiu dessa mistura, dessas idéias que a filosofia (do grego philein, amor, e sophie, sabedoria) nasceu na Grécia...
O primeiro dos filósofos que queria entender a essência de todas as coisas foi o grego Tales, que viveu na Ásia Menor (Turquia) no século VII a.C. (624-546). Ele propôs que tudo efeito de água, via que todos os seres vivos precisam de água para sobreviver, e que, sem ela, a vida é impossível. E ele teve seus discípulos.
Anaximandro (610-545 a.C.), também de Mileto, organizou a cosmologia distinguindo terra, ar, fogo e água e como esses elementos atuavam umas sobre as outras e se opunham entre si. Para ele, o Ilimitado, onde tudo nascia e para onde tudo fluía, não se restringia às coisas da Terra. Nos céus também mundos surgiam do Ilimitado.
A filosofia milesia continuou com Anaxímenes que afirmou que o ar era o mais essencial dos elementos, condensando-se e evaporando, aquecendo-se e resfriando-se, adensando-se e rarefazendo-os. Tales, Anaximandro e Anaxímenes foram materialistas: o mundo era composto de algum tipo básico de matéria, fosse ela água, ar ou apeíron.


Já Pitágoras (571-497 a.C.) insistia que os ingredientes básicos do cosmo eram números e proposições. Ele usou a teoria das proporções para explicar, entre outras coisas, a natureza da música e os movimentos dos astros. Outro filósofo milésio, Heráclito (536-470 a.C.) era um recluso, gostava de enigmas, paradoxos e jogos de palavras enigmáticas que ocultava seus próprios significados. Para ele a natureza só seda a conhecer a muitos poucos. Por trás de todas as coisas existe um princípio organizador que chamou de logo se o mundo estava em constante mudança, “em fluxo”, e a estabilidade aparente era uma ilusão.


Heráclito
A noção de que a essência da natureza é transformação, e que por trás dessa transformação e suas diferentes manifestações existe uma unidade, constitui um dos princípios mais fundamentais da física moderna. Para Heráclito, o agente transformativo é o jogo que purifica e transforma, é parte do espírito do homem. Esse pensamento vai inspirar, mais tarde, os alquimistas. “Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio”, disse sobre o que parece haver de constante no universo – a mudança.
Parmênides (515-450 a.C.) propôs que tudo é feito da combinação de quatro raízes: terra, água, ar e fogo 
–determinado pelo equilíbrio entre duas tendências: o amor (que une) e a discórdia (que separa). Ao misturar sal e água ação é o amor. Quando há separação (na decomposição) vemos a ação da discórdia. Forças de atração e repulsão. Segundo ele, os sentidos que usamos para perceber a realidade podem nos enganar.
Demócrito (460-370 a.C.) levou adiante a idéia das posições cada vez menores de matéria. Tudo é fei
Socrates
to de partículas indivisíveis chamadas átomo (em grego, o que não pode ser cortado). Sócrates (470-399 a.C.) foi provocador, acreditava que a virtude é o mais valioso de todos os bens. Platão (427-347 a.C.) trazia a teoria de dois mundos, um deles é o nosso cotidiano de mudança e transitoriedade e o outro um mundo ideal povoado por formas ideais.
Aristóteles (384-322 a.C.) foi cosmólogo, astrônomo, meterologista, físico, geólogo, biólogo, psicólogo e muitas de suas idéias sobre as ciências naturais continuariam 500 anos após sua morte. E acabou por se transformar num enorme obstáculo ao progresso científico, pois suas concepções ocuparam um lugar tão central nas doutrinas da todo poderosa Igreja medieval que a formulação de teorias alternativas em ciência foi ativamente desencorajada durante séculos. Para Aristóteles, as coisas têm um potencial. Trata-se da teleologia, a intencionalidade das coisas.
Epicuro (341-270 a.C.) acreditava na paz de espírito, sua meta era libertar-seda ansiedade, alcançar a tranqüilidade. Há, até o momento, ausência de registros, idéias nas culturas da África e das Américas. Mas houve trabalhos florescentes, tradições diferentes e diferentes maneiras de ver o mundo e nele viver, mas grande parte de seus ensinamentos foram queimados pelos conquistadores, principalmente os espanhóis.



Jesus Cristo (c.5 a.C-30 d.C.) levou ensinamentos como o amor e a importância de auxiliar os desaventurados. Um pensador judeu, Filo (20 a.C.-40 d.C.) reinterpretou as histórias bíblicas como formulações míticas acerca da natureza da condição humana e da relação da humanidade como o divino. Plotino (c.205-269 d.C.) trouxe a teoria de emanações. Santo Agostinho (354-430 d.C.) abraçou a concepção de que o guia correto para a revelação eram as Escrituras. “Penso, logo existo”, afirmação atribuída a Descartes, aparece nos escritos de Agostinho 12 séculos antes. Com ele, a vida pessoal, interior, do espírito começa a ocupar o centro do palco no pensamento ocidental.


Maomé
Maomé (c.570-632 d.C.) tornou-se o maior profeta e o fundador do islamismo (que significa a paz que sai da rendição a Deus) e trouxe o Alcorão. O islamismo, como o judaísmo e o cristianismo, é uma religião “do livro”. A espanhola Teresa de Ávila (1515-1582) documentou em detalhes suas experiências místicas.


Ibn Rusd (1126-1198) insistiu em que Deus não era distante, estando ativamente envolvido no mundo. Já Moisés Marmônides (1135-1204) procurou harmonizar a religião e razão. Tomás de Aquino (1225-1274) pretendia mostrar que a fé cristã fundava-se na razão e que a lei inerente à natureza é racional.


Martinho Lutero
Martinho Lutero (1483-1546) enfatizou a natureza pecaminosa da humanidade. Ele estava convencido de que a Igreja Católica se tornara tão corrupta que passara a manipular as dívidas e os temores dos fiéis mediante a venda do perdão, através das chamadas indulgências.


O francês João Calvino (1509-1564) queria uma igreja institucional e um sistema de teologia para distinguir a verdade da heresia. O holandês Erasmo (1469-1570) defendeu que a mais feliz das vidas é não saber coisa nenhuma. Nicolau Copernico (1473-1543) afirmou que o Sol, não a Terra, era o centro do universo. Francis Bacon (1561-1626) formulou o material do método científico, que envolve observação cuidadosa e experimento controlado, metódico.
Thomas Hobbes (1588-1679) defendeu uma cosmologia materialista que não excluía a teologia. René Descartes (1596-1650) tentou criar uma união entre o céu e Terra, postulando que tanto os movimentos celestes quanto os terrestres se davam em um meio material semelhante ao éter dos aristotélicos.
Michel de Montaigne (1553-1592) meditou sobre os desatinos dos homens e recomendava tolerância num mundo conturbado pela inquietação religiosa que então reinava na Europa. O holandês Baruch Spinoza (1632-1677) defendeu a tese conhecida como determinismo e o alemão Gottfield Wilhelm von Leibniz (1646-1716) sugeriu uma língua universal e o “princípio da razão suficiente” afirmando que nada acontece sem razão.
O físico Isaac Newton (1462-1727) que descrevia o movimento dos corpos sob a ação de forças, inclusive a gravidade. Voltaire (1694-1774) defendeu a razão e a autonomia individuais, preparando terreno para a revolução na França. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) elaborou sua teoria da natureza humana como “basicamente boa” e sua concepção de sociedade humana que se junta por razões de segurança mútua e realizar nossas naturezas morais mais elevadas.
Thomas Jefferson (1743-1826) incluiu a idéia de direitos humanos naturais, entre os quais os direitos à vida, à liberdade, à propriedade privada e a busca da felicidade. Adam Smith (1723-1790) apresentou uma defesa parcial da lei da oferta e da procura. Já Imnanuel Kant (1724-1804) insistiu que deveríamos “limitar o conhecimento para dar lugar à fé”. Hegel (1770-1831) defendeu a fenômenologia do espírito.
Arthur Schopenhauer (1788-1860) sustentou que a vida é sofrimento. Para ele, a experiência estética, ou seja, a arte, proporciona um paliativo para o sofrimento. Soren Kierkegaard (1813-1855) insistiu na importância da paixão, do livre escolha e da definição de si mesmo. É o início do existencialismo.
Ludwig Feuerbach (1804-1872) é o autor de ”você é o que come”. Já Karl Marx (1818-1883) observando as forças produtivas e as classes sociais econômica sem competição. O alemão Friedrich Nietzsch (1844-1900) insistiu de que devemos voltar os olhos para a história para avaliar quem somos. Ele defende a visão “além do bem e do mal” em favor da valorização da vida.


Henry David Thoreau (1817-1862) tinha aversão pelos excessos da sociedade civilizada e defendeu a tática da não-cooperação contundente como meio pacífico de conquistar reformas sociais importantes. Charles Sanders Peirce (1839-1914) desenvolveu uma teoria dos signos e sua inter-relações.


Sigmund Freud

Sigmund Freud (1856-1939) trouxe a idéia de que a mente é em última análise uma entidade material (o cérebro) analisável em termos de neurologia, circuitos de energia e da linguagem da física. O “inconsciente” foi um tópico de discussão para gerações de filósofos. O sociólogo Max Weber (1864-1920) estudou a racionalidade. Para ele, o capitalismo é produto do protestantismo.

O francês Henri Bérgson (1859-1941) gerou em tornou da idéia de duração, a realidade da mudança. O espanhol Miguel de Unamuno (1864-1936) estudou o senso trágico da vida cheia de ansiedade, brutalidade e decepção. O italiano Benedito Croce (1866-1952) enfatizou o desenvolvimento da consciência humana.
Martin Heidegger (1889-1971) buscou a autenticidade, ou do que poderia ser definido como “mesmidade” que nos transportaria de volta para as questões perenes sobre a natureza do eu e o sentido da vida. O escritor franco-angelino Albert Camus (1913-1960) captou a sensibilidade do século com sua noção dramática do “absurdo”. Gabriel Marcel (1889-1973) insistiu em que deveríamos encarar as experiências mais profundas da vida sem a falsa fachada da objetividade, isto é, sem por essas experiências à distância como meros problemas a resolver.
Simone de Beauvoir (1908-1986) explicou em detalhes as implicações éticas do existencialismo de Sartre. Martin Luther King Jr (1929-1968) defendeu a idéia de uma sociedade plenamente integrada. Malcolm (1825-1965) contestou a opressão social. Toda a obra do francês Gilles Deleuze (1925-1995) é atenta ao que se inventa no domínio do pensamento, da política e da História. Ele acreditou que a filosofia excede a simples arte de formar, de inventar ou fabricar conceitos. Para Deleuze, a arte é um vestíbulo da filosofia, uma preparação necessária para se penetrar nos seus intrincados domínios.


Jacques Derrida
Jacques Derrida (1930-2004) escolheu o caminho da desconstrução, em que a unidade de sentido não se dissolve “no vivo colóquio, mas na trama das seleções de sentido que está na base de toda fala”. O termo desconstrução deve ser entendida como vontade de desarticular o sistema de remetimentos, de “deslocar a unidade verbal” de modo a torná-la menos anquilosa do e mais consciente dos próprios condicionamentos.
Hannah Arendt (1906-1975) procurou suas raíses profundas no progressivo revolvimento da “vida da mente”, na distorção sofrida pelas nossas faculdades: o pensar, o querer, o julgar. Jurgen Habermas (1929- ) diz que as mídias fizeram um desenho e o chamaram razão. A ação comunicativa retece incessantemente seu desafiado tecido simbólico.
John Rawls (1921-2002) pensa o ordenamento das sociedades democráticas, para fixar um ponto de equilíbrio entre a tradição liberal da defesa das liberdades individuais e a democrático-radical de promoção das chances de vida aos mais desfavorecidos. Bernard Henri Lévi (1948- ) é iluminista e ateu, defende o islamismo moderado contra a ameaça do radicalismo islâmico, e procura marcar posição como ativo defensor dos direitos humanos e da universalidade dos valores ocidentais dominantes. Ele é um intelectual público à francesa, mais do que um filósofo técnico. Tornou-se um dos expoentes dos Novos Filósofos, crítico sobretudo do pós-estruturismo e do marxismo.
Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) foi um filósofo fenomenologista francês. Para Merleau-Ponty, o ser humano é o centro da discussão sobre o conhecimento. O conhecimento nasce e faz-se sensível em sua corporeidade. Michel Foucault (1926-1984) descreveu os mecanismos ocultos de grandes estruturas que governam nossos comportamento: a psiquiatria, a justiça e seus agentes.
Georges Bataille (1897-1962) escreveu sobre sexo e morte a partir de uma experiência de vida radical, além do conteúdo sagrado do sacrifício.
Michel Onfray (1959 - ) filósofo francês que se dirige pela fala e escrita a um público: o da Universidade popular, criada por elevem 2002 na cidade de Caen e já se expandiu entre outras localidades. Ele ministra aulas públicas e gratuitas, além da difusão das aulas na Radio France Culture. Para ele é urgente se passar da era da religião para a era da filosofia de massa. A reivindicação ateísta de Onfray caminha junto com a reabilitação do corpo, dos sentidos, e dos prazeres.
Luc Ferry (1951- ) filósofo francês da atualidade e um homem público engajado na transformação da França. Sua preocupação central de filosofia deve ser a de auxiliar as pessoas a superar seus medos e a viver bem. Segundo ele, os medos a serem superados são de três tipos: os medos sociais, as fobias e os medos metafísicos.
Outras leituras para quem deseja se aprofundar mais:
A Filosofia do Século XX, de Remo Bodei. Edusc, 2000
Uma Breve Introdução à Filosofia, de Thomas Nagel, Martins Fontes, 2001
Paixão pelo Saber. Uma breve historia da filosofia, de Robert C. Solomon & Kathleen M. Higgins. Civilização Brasileira, 2003
Mundos Invisíveis. Da alquimia à física de partículas, de Marcelo Gleiser. Editora Globo, 2008.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Sábado, 22 de Outubro 2011


PROGRAMA


Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003

LOJA RIO DE JANEIRO

Às 15h30min – Tema Teosófico

Às 16h30min  – Estudo sobre as ‘Cartas dos Mahatmas’ (carta n°49) [Ailton e Wanderley]
  

-Se queres prever o futuro, estuda o passado.

SOCIEDADE TEOSÓFICA RJ Sexta-Feira, 21 de Outubro 2011

PROGRAMA
 Av. Treze de Maio, nº 13, salas 1520 e 1521, Centro, Rio de Janeiro- CEP.: 20031-901
Tel.: (21) 2220-1003
  
LOJA AUGUSTO BRACET

Às 15h – O Egito antes dos Faraós [Francisco Neves]

LOJA NIRVANA

Às 17h – Estudos sobre o Cristianismo Primitivo
 Continuação de Gnose Cristã (Feito à Imagem de Deus - capítulo 03)

Às 18h – Estudo do livro ‘A Sabedoria Antiga’ de Annie Besant

Às 19h –  Impressões sobre a literatura teosófica e afins

Facilitadores
Temas
Everaldo Correia
Teosofia e Sociedade Teosófica
Sergio Augusto
Estrutura da Sociedade Teosófica
Marcos Eldritch
A Vida Espiritual – Annie Besant – Síntese do capítulo I
Luiz Augusto Benevides
A VIDA MÍSTICA DE JESUS - síntese do capítulo II(Os visinhos de Jesus) 
  

-Evitem lugares que perturbem sua mente e permaneçam sempre naqueles onde suas virtudes aumentem.
Atiśa Dipamkara Shrijnana